Dermatologia e Saúde

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Alopecia Areata

A alopecia areata é uma doença inflamatória do couro cabeludo que provoca a queda dos fios de cabelo.

Existem várias causas associadas à doença, como a predisposição genética e algum tipo de distúrbio do sistema imunológico do paciente.

Ainda não se sabe ao certo o que determina a doença, porém acredita-se que fatores emocionais, doenças infecciosas e até mesmo pequenos traumas sofridos no couro cabeludo possam desencadear o processo, ou seja, podem dar início ao quadro de alopecia areata.

Geralmente as áreas de queda de cabelo adquirem aspecto circular, formando placas arredondas de áreas sem cabelo. O número de placas de alopecia areata varia de pessoa para pessoa, bem o tamanho dessas placas.

A doença afeta mais frequentemente os cabelos do couro cabeludo, porém podem afetar também os pelos de outras áreas do corpo, como sobrancelhas e barba.

Existem outros mecanismos envolvidos com a produção do sebo, porém ainda pouco conhecidos, sendo os principais representados pelas melanocortinas, os receptores ativados por proliferador de peroxissomo, conhecidos como PPARs (Peroxisome Proliferator Activated Receptors e a enzima acil-CoA diacilglicerol aciltransferase (DGAT).

Em alguns raríssimos casos, a doença evolui para perda total dos cabelos, e nesse caso, chamamos de Alopecia Areata Universal. Porém, não é possível prever a evolução da doença. Na maioria dos casos os cabelos crescem novamente. Sabemos também, que, novos episódios podem ocorrer ao longo da vida desses pacientes.

Cabe ressaltar aqui que a alopecia areata não é contagiosa, ou seja, não se pega, nem se transmite para ninguém.

Existem diversas formas de tratamento dessa doença, o importante é que cada paciente seja avaliado individualmente para se determinar a melhor forma de se tratá-lo. De forma geral, são utilizados corticoides tópicos e minoxidil. Os corticoides também podem ser injetados diretamente dentro da pele do couro cabeludo na área afetada.

A resposta ao tratamento geralmente é muito boa, com os paciente tendo a melhora completa da doença.