A rosácea é uma dermatose crônica que acomete a face, e muitas vezes é confundida com o quadro de acne. Porém, apesar das duas dermatoses apresentarem lesões cutâneas semelhantes, como pápulas, pústulas e nódulos, são doenças dermatológicas diferentes.
O termo “acne rosácea” que foi muito utilizado para descrever essa dermatose não é mais utilizado.
A principal característica da rosácea é o eritema (ou vermelhidão) na face, com presença de pequenos vasos sanguíneos na região afetada, chamados de telangiectasias. Essa representa a primeira fase, ou fase inicial da rosácea.
Não se sabe ao certo quais são as causas da rosácea, mas está bem definido que o principal problema está na resposta dos pequenos vasos sanguíneos da pele a diversos estímulos, fazendo com que esses vasos se dilatem e contraiam de forma “exacerbada”. No início do quadro essas alterações nos vasos tem curta duração, porém com a evolução do problema, as alterações tendem a se tornar permanentes, o que deixa o paciente com a pele sempre avermelhada, ou rosada.
É muito importante que os pacientes aprendam a reconhecer os fatores que desencadeiam o quadro da rosácea, para que possam evitá-los, contribuindo assim para o controle da doença, e principalmente evitando a progressão da mesma.
Os fatores desencadeantes mais importantes são:
Álcool
Luz solar
Vento
Calor
Alimentos quentes ou muito temperados
O tratamento da rosácea pode ser feito com medicamentos tópicos e sistêmicos, entre eles corticosteróides e antibióticos, porém é de extrema importância que os fatores desencadeantes sejam reconhecidos e controlados.